Fauna de Ediacara

    
     Há aproximadamente 570 milhões de anos, pouco antes da explosão do Câmbrico, apareceram pela primeira vez os seres multicelulares. O aparecimento destes seres têm como "base"  a célula eucarióticica. 

     Os primeiros seres multicelulares são membros de uma fauna distribuída por todo o mundo, conhecida como a fauna de Ediacara que se extintinguiu antes do período Câmbrico. 

       A fauna de Ediacara era caracterizada pela presença de indivíduos grandes com partes moles. Ediacara serviu de base para a fauna de Burgess que surgiu na explosão do Câmbrico, apresentando indivíduos diversificados principalmente quanto à sua morfologia, devido ao facto de apresentar partes duras, ou seja, esqueleto mineralizado. 
      Esta constitui a única fonte ampla e bem documentada sobre um dos acontecimentos cruciais da historia da vida animal.


Reflexão: Ao pesquisar sobre este tema, a pedido do professor, foi-nos possível adquirir mais conhecimentos, "preciosos" para a disciplina. Não fazíamos ideia que a fauna de Ediacara tivesse uma importância tão grande na pesquisa do aparecimento da vida no nosso planeta. No entanto, é sempre bom saber que podemos aumentar o nosso conhecimento, nos mais variados temas.
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Sabias que... #3


     O mais alto lago navegável é o Titicaca, no Peru? Este lago situa-se a 3.811 metros acima do nível do mar. É também o mais largo, em termos de volume de água, na América do Sul.



Fontes:
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Princípios Litostratigraficos e Biostratigráficos


> Princípios Litostratigráficos

  • Princípio da sobreposição - Numa dada sequência estratigráfica, os estratos que se encontram no topo são mais recentes que aqueles que estão na base.

  • Princípio da horizontalidade - Os sedimentos que estiveram na origem dos estratos são depositados, em regra, segundo camadas horizontais. Estes são separados por superfícies planas e paralelas entre si, juntas de estratificação. As juntas de estratificação devem-se a variações do regime de sedimentação (variação litológica, climatéricas, ...)                                                                          

      Em termos gerais, a sedimentação é realizada em ambiente continental não lacustre.


  • Princípio da intersecção - Um filão ou uma intrusão magmática é sempre posterior às formas rochosas que atravessa.

  • Princípio da inclusão - Qualquer rocha que contenha elementos de outra rocha preexistente é sempre mais recente.

  • Princípio da continuidade lateral - Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão, independentemente da ocorrência da variação horizontal (lateral) de fácies.
        
Princípios Biostratigráficos

  • Princípio da identidade paleontológica - Rochas com o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade (fósseis de idade ou fósseis característicos). Este tipo de fósseis tem que ter grande distribuição gográfica e curta distribuição estratigráfica.

Reflexão

     Com esta matéria, foi-nos possível perceber as grandes possibilidades que a própria Natureza fornece ao Homem para este a conseguir estudar. Se, por um lado, uma série estratigráfica está deformada, de um modo a que o princípio da horizontalidade, por exemplo, não possa ser aplicado, existe sempre outras possibilidades para serem datados.

Fontes: Manual e caderno escolar.
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Condições de fossilização


> Endógenas – Inerentes ao ser vivo. 
      Ex: Partes duras (lenho, esqueleto).
            Partes mineralizadas

> Exógenas – Relativas ao meio. 
      Ex: Ambiente frio; 
           Ambiente seco; 
           Cobertura rápida de sedimentos finos.

Tipo de fossilização

  •     Conservação - conservação do ser vivo ou parte dele mantendo a suas características originais.

               Ex: insectos no âmbar. Gelo. Mumificação (desidratação). Etc.
  •         Moldagem – acumulação de materiais em torno do ser vivo ou parte dele ou no seu interior constituindo respectivamente moldes externos e moldes internos. O preenchimento dos moldes constitui os contra moldes.
  •      Mineralizações – substituição do material original por materiais minerais. 

              Ex: carvões, calcificação, piritização.

  •     Impressão – forma de fossilização característica de seres com partes pouco duras constituindo impressões com relevo muito ténue. 

             Ex: impressões de folhas de plantas, graptolicos, celentrados vermes. 

  •     Marcas incnofosseis – Marcas de actividade. 

            Ex: pegadas; trilhos; rastos. Reprodução – óvulos. Secretoras – âmbar. Alimentação – grastrolito. 


     Reflexão:

    Os fósseis são parte importante da nossa historia, com eles conseguimos descobrir aquilo que já fomos, e a vida que já existiu na terra. Portanto a fossilização é um processo importante, visto que não teríamos registos de um tempo passado ao qual não temos alcance a não ser através dos registos fósseis.
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Tempo geologico


     Em várias eras existiram diferentes tipos de animais e seres vivos.

  • Era cenozóica – mamutes, tigres dente de sabre, australopitecos.
  • Era mesozóica – amonites, belemnites, dinossauros.
  • Era paleozóica – trilobites , graptólitos, braquiópodes.


 
Reflexão:

     Com estas pequenas informações podemos tirar algumas conclusões, como por exemplo a que era se retrata o filme “ice age”. Os mamutes e os Tigres dente de sabre são característicos da era Cenozoico, portanto o filme remete-nos para ai mesmo.
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Sabias que... #2

  
     A maior cordilheira existente é a cordilheira dos Andes, na América do Sul? Esta consta com cerca de 8 mil quilómetros.



Fontes:
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Tectónia de Placas Deformáveis

      A informação deste tema é um pouco escassa e com toda a pesquisa, acabamos por descobrir  que a Teoria da Tectónica de Placas Deformáveis não é bem aceite na comunidade internacional ciêntífica.
Assim, torna-se misterioso e curioso falar desta teoria, mas é de salientar que na formulação deste estudo esteve envolvido o geólogo António Ribeiro, que comprova cientificamente esta teoria.


      Contudo, ''abrimos um pouco a cortina'':


      As placas são deformáveis e uma prova é a magnitude de alguns sismos intraplaca, elevada, e os sinais de deformação no interior das placas.


      E se estás curioso recomendamos:


http://banheirense.blogspot.com/2006/03/tectnica-de-placas-prova-de-que-tudo.html
enggeografica.fc.ul.pt/documentos/tese_cavaco.pdf




Fonte:http://banheirense.blogspot.com/2006/03/tectnica-de-placas-prova-de-que-tudo.html
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Ciclo de Wilson

       Ciclo de Wilson é um ciclo de formação, desenvolvimento e fechamento de um oceano. Este está relacionado com a tectónica de placas.

  1. Formação de um oceano a partir de um rifte em crusta continental sobre um hot spot.
  2. Expansão desse mesmo oceano com a consequente deriva das massas continentais que anteriormente estavam ligadas e agora estão separadas pelo rifteamento. 
  3. Num certo momento, ocorre a mudança do processo de afastamento ou deriva para aproximação de massas continentais em decorrência de processos de subducção da crusta oceânica, desenvolvendo-se arcos de ilha e/ou cadeias montanhosas, orogenia.
  4. Por último, ocorre o fechamento do oceano, sucedido pela colisão continental.
      Para uma descrição mais detalhada, vão aqui. O site está em inglês, mas pelas imagens dá para entender.
      
       Entretanto, deixamos aqui um vídeo que ilustra o Ciclo de Wilson.





Reflexão: Com esta postagem, todos nós ficámos muito mais elucidados sobre a formação, desenvolvimento e fechamento de um oceano. Sabemos que é um processo muito demorado, difícil de notar, mas que na realidade acontece.
                Esperamos que tenhamos ajudado a perceber melhor este assunto, tal como nos ajudou a nós.
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Sabias que... #1


 
     A montanha mais alta é a Mauna Kea, no Havai? Esta tem cerca de 10 203 metros a partir do fundo do oceano Pacífico. No entanto, se apenas for considerada a parte que fica acima do nível do mar, a montanha apenas conta com 4 205 metros.



Fontes:
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Fotografia Panorâmica

    

(Fotografia panorâmica da autoria de Eliana, Joana e Leandro)

     Nas primeiras aulas práticas, foi-nos proposto pelo professor que tirássemos várias fotografias de vários tipos.
        Hoje iremos falar apenas nas fotografias panorâmicas.

       Fotografia panorâmica é referente a uma vista inteira de uma área circunvizinha. As fotografias panorâmicas tentam capturar essa mesma vista.
        Normalmente, uma fotografia panorâmica deve capturar um campo visual comparável ao do olho humano (160º x 75º), devendo assim, manter os detalhes precisos do retrato inteiro.
         Mais à frente, iremos explicar outros tipos de fotografia que existem. Por agora é tudo sobre fotografia!!
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Transgressão/Regressão

  
Relativamente ao nível do mar, existem duas situações distintas. A transgressão e a regressão.
  • Transgressão - Subida do nível médio das águas, imersão, sedimentação (Situação actual).
  • Regressão - Descida do nível médio das águas, emersão, erosão.


Fonte: Caderno escolar

Reflexão: As mudanças de partes sedimentares são indicativos de transgressões e regressões e muitas vezes são facilmente identificados, em virtude das condições originais necessários para cada tipo de depósito de sedimentos
               Uma das transgressões que ocorreu foi no Cretáceo e uma das regressões foi no Quaternário.
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Formação de montanhas

      
As montanhas podem-se formar através de dois processos distintos:

  • Subducção - Este processo dá-se em Interplacas.
  • Obducção - Já este outro realiza-se em Intraplacas. Este processo é a fase inicial do Rifting (Ex: Rifte continental africano)


Fonte: Caderno Escolar

Reflexão: Os fenómenos de obducção são geralmente testemunhados pela presença de
ofiolitos, actualmente interpretados como sendo fragmentos laminados da crusta oceânica, erguidos e incorporados numa determinada cadeia montanhosa, no momento do seu dobramento.
      Um caso que pode ser referenciado como sendo originado através de um processo de obducção é na Península Arábica, onde aparece a Cadeia Omã.
       As zonas de subducção são potenciais focos sísmicos. Os terramotos com consequências mais devastadoras estão normalmente associados a este enquadramento geológico
     As maiores zonas de subducção encontram-se no Oceano Pacífico, ao largo da costa Oeste da América do Sul e América do Norte. A cordilheira dos Andes, bem como os seus vulcões é o maior exemplo de vulcanismo associado a zonas de subducção.
       Fossas oceânicas, como a Fossa das Marianas, são formadas por zonas de subducção.
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Grandes estruturas geológicas



     As grandes estruturas geológicas podem ser formadas em diferentes contextos, originando assim, diferentes estruturas.
          Em contexto de convergência de placas:

(Oceânica-Oceânica)

  • Fossas - Ex: Fossas das Marianas, em que a convergência acontece entre a Placa Pacífica e ponte oceânica da Placa Euroasiática.
  • Arcos insulares intra-oceânicos - Ex: Japão, Aleutes, Filipinas.

              » Deformação de uma das placas (dobras, falhas)
            » Acreção de material (sedimentos) devido ao magmatismo (vulcanismo, rochas plutónicas).

(Ambos podem formar arcos insulares)

- (Oceânica-Continental)
  • Fossa Oceânica
  • Cadeias montanhosas - Ex: Andes, Rochosas
               » Paralelas à fossa, em domínio continental.
               » Por deformações (dobras, falhas inversas), actividade magmática, sedimentos. 
              
- (Continental-Continental)
  • Obducção
               » Ambas as placas se deformam (dobras, falhas inversas, carreamentos)
               » Acreção de material em profundidade (rochas plutónicas)
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Dendrocronologia

    Na aula de hoje, abordámos o tema "Dendrocronologia".
    Mas afinal, o que é a dendrocronologia?     
   A dendrocronologia é um método científico que nos permite estabelecer a idade de uma árvore com base nos padrões dos anéis do seu tronco. Apoia-se no facto de as árvores de uma determinada zona apresentarem todas um padrão uniforme nos seus anéis de crescimento devido às condições climáticas locais. Através deste método, é possível o estudo da climatologia dos tempos passados pois a análise de alguns minerais marcados nos diferentes anéis fornece uma boa informação sobre a contaminação atmosférica no passado. 
    Esta técnica foi inventada e desenvolvida por A. E. Douglass, fundador do laboratório Tree-Ring Research na Universidade do Arizona.

Reflexão:
      Quem, em criança, nunca viu o tronco de uma árvore que outrora foi cortada e contou, ou tentou contar os anos que aquela mesma tinha?
      Eu não era excepção e sempre fiz isso, contudo nunca pensei que houvesse realmente uma ciência que se encarregasse disso. Por isso, quando este tema foi abordado na aula, fiquei muito curiosa e ao mesmo tempo perplexa com as inúmeras vertentes que a ciência tem.
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Vulcão, Sismo e Tsunami na Indonésia

http://www.opovo.com.br/app/opovo/mundo/2010/10/27/noticamundojornal,2056940/vulcao-tremor-e-tsunami-na-indonesia.shtml

Reflexão

Na passada segunda-feira, a Natureza decidiu enriquecer-nos com um encadeamento de acontecimentos geológicos. Tudo começou com um tsunami, na ilha de Sumatra, que levou ao alerta vermelho, não servindo de muito para a população. Uma vez, que horas após o vulcão do Monte Merapi entrou em forte actividade vulcânica, o que seria de esperar já que este é um "senhor" explosivo e "inimigo" das populações.

Na nossa opinião e com a "mala meia cheia" de conhecimento na área de geologia:
Quando se dá um tsunami de tão grande escala perto de um zona de subducção, onde se situa o vulcão de Monte Merapi, é de esperar que este inicie a sua actividade vulcânica, pois tudo é um ciclo de sucessivos acontecimentos.
Agora resta-nos aguardar para ver o que o "amigo" da geologia nos reserva.


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Himalaias

     O Himalaia, Himalaias ou Cordilheira do Himalaia é a mais alta cadeia montanhosa do mundo, localizada entre a planície indo-gangética, ao sul, e o planalto tibetano, ao norte. A cordilheira abrange cinco países (Índia, China, Butão, Nepal, Paquistão) e contém a montanha mais alta do planeta, o Monte Everest.
     O Himalaia está entre as formações montanhosas mais jovens do planeta. De acordo com a moderna teoria das placas tectónicas, a sua formação é resultado de uma colisão continental, ou então, pelo processo de orogenia (isto é, processo de formação de montanhas) entre os limites convergentes entre as placas Indo-australiana e da Eurásia. Entretanto, a placa, continua a movimentar-se horizontalmente para baixo do planalto do Tibete, forçado a ascendência do planalto. As montanhas de Arakan-Yoma em Mianmar e as ilhas Andamão e Nicobar na Baía de Bengala também se formaram em decorrência dessa colisão.



     Os Himalaias formam um grande sistema montanhoso, que incluem o Himalaia propriamente dito, o Caracórum, o Hindu Kush e o Pamir. Este sistema estende-se por cinco diferentes nações: Paquistão, Índia, Nepal, Butão e República Popular da China. Juntas estas cordilheiras, o sistema montanhoso do Himalaia é o teto do mundo, e lar dos picos mais altos do planeta, o Monte Everest (8 848 m) e o K2 (8 611 m).




Reflexão
     É impressionante como a actividade geológica consegue formar montanhas e grandes estruturas geológicas. Mostra-nos que o ser humano é só, e apenas um pequeno ser comparado com a dimensão da terra.
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Teoria da deriva dos continentes



Argumentos a favor da Teoria da Deriva dos Continentes:
  • Morfológicos
Os argumentos morfológicos relacionam-se com a semelhança dos contornos dos continentes.


  • Geológicos
Os argumentos geológicos relacionam-se com a continuidade de formações rochosas em continentes hoje afastados. Para Wegener, isto demonstra uma origem comum.


 

  • Paleontológicos
Os argumentos paleontológicos baseiam-se no estudo de fósseis que apresentam uma distribuição particular, surgindo em regiões actualmente muito distantes e climas muito diferentes.


  • Paleoclimáticos
Os argumentos paleoclimáticos relacionam-se com a presença de depósitos glaciares com a mesma idade e a existência dos mesmos fósseis em continentes afastados.

Marcas de Gelo
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    Fóssil do maior fémur de dinossauro é descoberto na Espanha

         A Fundação Dinópolos anunciou que foi encontrado numa escavação de Riodeva, perto de Teruel (leste da Espanha), um fóssil de fémur de dinossauro de cerca de dois metros, o maior já descoberto até agora na Europa,
         Segundo esta fundação encarregada da exploração da escavação, foi localizado um fémur esquerdo de 1,92m de extensão, junto a uma tíbia de 1,25m e 15 vértebras.
         Estes ossos podem ter pertencido a um dinossauro gigante de 40 toneladas e 30 metros de comprimento, o "Turiasaurus riodevensis", descoberto pela primeira vez em 2004 na mesma escavação, explicou a fundação em um comunicado.
         Estes novos fósseis, acrescentados aos já encontrados desde 2004, permitirão reconstruir o conjunto do esqueleto deste mastodonte que viveu há cerca de 145 milhões de anos.
         Este anúncio chega duas semanas depois da descoberta na mesma região da Espanha de um novo tipo de dinossauro com corcunda e provavelmente dotado de "proto-plumas" nos antebraços (filamentos rígidos considerados predecessores das plumas), o "Concavenator corcovatus".
         Este último fóssil praticamente completo e único no mundo de um dinossauro carnívoro de 6 metros de comprimento foi descoberto na escavação de Los Hoyos (La Cierva) perto de Cuenca (leste da Espanha) por pesquisadores da Universidad Autônoma de Madri, que publicaram a sua descoberta na revista Nature a 8 de Setembro.


    Reflexão:  
         Ao ler esta notícia, é possível perceber o quão pequeno o Ser Humano pode ser. O que hoje consideramos grande para um animal, no passado provavelmente não o seria.
         Ao ver as dimensões das partes encontradas podemos deduzir a estatura do animal, que certamente seria gigantesca.
         Esta notícia serve ainda para nos elucidarmos que há ainda muita coisa a ser descoberta sobre o nosso Planeta e sobre o que ele esconde.

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